sábado, 13 de agosto de 2011

Fausto


O primeiro Fausto que me cativou veio do cinema. Foi ao assistir o filme "Fausto", de F. W. Murnau, obra máxima do cinema expressionista alemão, que me vi tentada a buscar o livro que inspirara Murnau: "Fausto" de Goethe.
Li a primeira parte de Fausto de Goethe e me senti na obrigação de buscá-lo na íntegra. Anos mais tarde li o livro inteiro pela tradução de Agostinho D'Ornelas. Mas antes eu já o havia encontrado em outros cantos, em livros, filmes e internet. Fausto me perseguiu por vários anos e de muitas formas.
A forma mais absurda de Fausto me perseguir foi através de Fernando Pessoa. No livro "Fausto: Tragédia Subjetiva", de Fernando Pessoa, o mito de Fausto conseguiu me prender definitivamente.
Meu ATO PENITENCIAL é, em parte, uma resposta a essa perseguição.
Questões que não admitem indiferença...

Na referência de imagem, mais uma cena de "Fausto" de Murnau.

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