sábado, 25 de junho de 2011

Como comecei a escrever romances





As primeiras histórias que eu criei, lá na adolescência, eram bobagens que eu usava pra me divertir e, de alguma forma, me esconder do real.


Quando tive que parar com essa brincadeira (brincar de esconde-esconde com o real) eu procurei alguma coisa que me ajudasse a lidar com a ficção. Porque ela, a ficção, era a minha comunicação com a seriedade. Então descobri um livro: "Os Testamentos Traídos", de Milan Kundera. Foi o primeiro de muitos livros que li para dialogar com aquilo que tinha me capturado.

Parei com o esconde-esconde, saí do esconderijo, e aprendi a conversar com quem me prendia.

Levou muito tempo pra eu me achar nesse labirinto que é a escrita.



Na foto, Milan Kundera.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

BLOOMSDAY




O dia 16 de junho é importante para os amantes da Literatura. Eu sou amante da literatura e portanto essa data é importante para mim. Por acaso 16 de junho é o dia do meu aniversário. Logo, o dia do meu aniversário é um dia importante para mim.

Nasci num BLOOMSDAY... e eu não poderia desejar data melhor para nascer.


Bloomsday é uma festa irlandesa. É uma data escolhida pelo escritor daquele país, James Joyce, para ser narrada no romance Ulisses, no qual seu personagem, Leopold Bloom, faz um trajeto por alguns pontos de Dublin, no dia 16 de junho de 1904. O que acontece durante esse trajeto... é uma grande viagem "invisível", que só a linguagem do próprio Joyce pode mostrar. Foi por isso, talvez, que Joyce tenha feito essa ligação com o clássico de Homero. E daí vem a explicação para o título do livro. Leopold Bloom é um Ulisses moderno.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Hoje, aniversário de Fernando Pessoa














Hoje, 13 de junho, comemoramos os 123 anos do nascimento de Fernando Pessoa.

Confesso que a poesia sempre me intimidou um pouco, por isso não a tenho com a mesma familiaridade que tenho a prosa. A poesia é para mim muito dilacerante; não pede licença para entrar na alma...

Mas com Fernando Pessoa aconteceu uma coisa inusitada. Como que por "acidente", descobri o livro dele: "Fausto, tragédia subjetiva" e fiquei surpresa de saber que o poeta tinha escrito um Fausto. Eu sabia que o mito já tinha sido tratado por muitos autores, sendo o mais popular o de Goethe, mas não conhecia nenhum Fausto em língua portuguesa (embora Guimarães Rosa, em "Grande Sertão: Veredas", faça referências a ele).

Li a poesia faustiana de Pessoa e fiquei encantada... Encantada e ao mesmo tempo saboreando um pouco de perturbação... coisa comum quando se trata desse mito.





sexta-feira, 3 de junho de 2011

salão de muitas ideias




































Ontem aconteceu o "Salão de Ideias" dos Autores Locais da Feira do Livro de Ribeirão Preto.

Para mim o grande desafio era vencer a tremedeira da voz e das mãos para me dirigir ao público. Quanto a isso acho que não me saí tão mal.

Quanto ao evento, foi fantástico! Acho que consegui transmitir o essencial do que foi pedido a mim. A mediação da Suely Cacita foi excelente. Dos meus companheiros de salão, Nely Cyrino e Nicolas Guto, aprendi muito. Nely me despertou a curiosidade para seu último livro. Guto, de quem já sou leitora há tempos, deu um show a parte, levando a plateia a "versar" de improviso.

E para completar, a participação da plateia foi maravilhosa. Enfim, tudo ótimo!

As fotos aqui foram tiradas pelo também escritor Adhemir Marthins.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

salão de ideias da Feira do Livro-RP



Amanhã, quinta-feira, estarei no salão de ideias da Feira do Livro, às 9:30 hs, no auditório do Palace.