quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Chonos e Fausto

Ainda existe uma longa jornada a ser concluída pelo protagonista-narrador de CHRONOS ou DIÁRIO DE UM NEURÓTICO (são 170 páginas no total). Mas já nem sei se devo continuar com essa narrativa depois de ter concluído o ATO PENITENCIAL. É que a mim parece que CHRONOS ficou "fraquinho" perto do ATO. O interessante é que ambos os textos são originados mais ou menos na mesma época, por volta de 2006. Só que o CHRONOS que estou apresentando aqui está quase inalterado, enquanto que o ATO sofreu uma enorme intervenção nesses útimos três meses. Intervenções essas não só na composição do texto como na admissão de novos elementos, sendo o principal deles o mito de Fausto. Com essa interferência houve uma reavaliação da primeira ideia e o resultado final tornou o romance - acho - muito melhor. Essa nova versão conservou, do texto de 2006, o aspecto fragmentado, a narrativa não linear, e sobretudo o conflito interno do protagonista, Fausto (ex-César). Vale lembrar que esse conflito interno foi amplamente enriquecido com a adoção do mito faustiano.

2 comentários:

  1. Assim ficamos cada dia mais na expectativa e curiosos. O título de seu livro: ATO PENITENCIAL ficou bem sugestivo. Dá para antecipar alguma coisa? Olha eu aqui curioso. Um abraço.

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  2. oi, Adhemir, posso antecipar sim. Em primeiro lugar, o título faz uma referência a uma parte da missa católica, o momento em que os fiéis pedem perdão a Deus. O protagonista-narrador (o meu Fausto) é um padre. O que ele tem do mito fastiano é o desejo de um conhecimento que vá além dos limites do seu tempo. Nesse livro eu quis fazer um Fausto diante de questões do novo milênio.

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